segunda-feira, 27 de abril de 2009

Manoel Augusto de Souza

Sô Manoel, foi um dos mais atuantes membros da equipe de Césare Tartaglia nos idos 50 da fábrica de enxadas.

Cidadão simples e humilde, introspectivo, merecedor de total e irrestrita confiança da cúpula diretiva da empresa e de seus comandados.

Na divisão de trabalho da indústria coube-lhe cuidar da forjaria, laminação, corte e têmpera dos produtos fabricados.

Orientou e formou um excelente grupo de “marteleteiros” e “laminadores” que pelas características do trabalho constituíam, juntamente com os “prenseiros”, a elite dos trabalhadores da indústria.

Pacientemente, Sô Manoel, observava os mínimos detalhes. corrigia erros na postura dos comandados, prejudiciais ao bom desempenho das tarefas que lhes competia executar e de maneira simples, cordata e objetiva transmitia-lhes sua experiência no manejo das “tenazes”, a ferramenta operacional que utilizavam; e no serviço de têmpera, executada de forma muito rudimentar na indústria, carente de sofisticação em seus equipamentos, o que exigia do trabalhador muita atenção e exatidão no manuseio do material.

Foi um bom chefe de família, um cristão sincero e devotado e um cidadão muito preocupado e zeloso com o seu crédito pessoal merecendo por isto ampla acolhida nos meios comerciais. foi na melhor acepção da palavra : um amigo de todos na sociedade de Raul Soares.

No quase anonimato de seu trabalho foi um daqueles muitos cidadãos que colaboraram para o desenvolvimento de Raul Soares, e de um modo muito especial para que o município de Raul Soares se firmasse no cenário industrial do país através da fábrica de enxadas Tarza, a grande iniciativa de Césare Augusto Tartaglia, responsável por centenas de empregos e que na atualidade tem o comando de competente e experiente grupo industrial alienígena que comprova na prática quão improcedente e descabida é a posição de segmentos desavisados da sociedade brasileira em relação ao investidos de outros países.

Autoria: José Geraldo Leal

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