sábado, 25 de abril de 2009

Wilson Rufino da Silva



Wilson nasceu em Raul Soares, em 24 de novembro de 1934, alegrado o lar de Agenor Rufino e Margarida  Martins, seus pais.

Casando-se com Almerinda  edificaram um lar modelar, criando uma família numerosa. Os princípios cristãos estiveram sempre presentes em suas vidas.

Cursou o curso fundamental  com  bom aproveitamento. Foi uma criança feliz e um adulto pleno de realizações, sempre voltado ao bem e ao bom que poderia fazer  em benefício dos seus semelhantes. Foi um católico praticante participando ativamente das ações da Congregação Mariana ao lado dos amigos Joaquim Gabriel, José de Assis, Geraldo Valle,  e outros da mesma estirpe e valor. Desse grupo surgiu o projeto de criação do asilo em Raul Soares; um projeto para alguns julgado impossível  de se tornar  realidade. O grupo, e Wilson de um modo especial, deixava  em segundo plano interesses de ordem pessoal e familiar.Tiveram o apoio do poder público através do prefeito Wilson Damião que tomou a iniciativa de conseguir do poder legislativo a autorização para o Município doar um terreno de propriedade da prefeitura à entidade criada para a construção do asilo; mais adiante o prefeito Wilson Damião envidou esforços perante a Congregação das Irmãs Gracianas, e conseguiu, a cessão de irmãs para o trabalho no asilo.

Wilson Rufno foi funcionário da Industrial São Sebastião S/A (Fábrica de enxadas Tarza), levado pelas mãos de Antonio Queiroz, em 2 de maio de 1950. Começou como contínuo com 15 anos. A sua aplicação ao trabalho e o seu empenho em bem exercer as atribuições que lhe eram cometidas motivaram, anos após, a sua ascensão ao cargo de almoxarife. Controlava com muito zelo e atenção os estoques do material aplicado diretamente na produção e os insumos  diversos consumidos na atividade fabril  e na administração. Com o correr dos anos e a confiança que granjeou de seus superiores tornou-se o responsável  também pelas compras.

Saiu da Tarza em 10 de fevereiro de 1982, aposentando-se.

Após um período de descanso, atendeu ao pedido do amigo Geraldo Carlos Castilho, proprietário da Iemers Serralheria, prestando-lhe  serviços por um bom período.

Com a saúde combalida Wilson deixou os serviços da Iemers Serralheria.

 Faleceu em 1 de março de 2004.

Em toda a sua existência, mesmo doente, Wilson nunca deixou de participar da vida do asilo.

Foi um exemplo de vida e de solidariedade  humana. 

Autoria: José Geraldo Leal

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